Controlo Parental Online: medida fundamental para manter uma segurança ativa dos menores

Uso da tecnologia é incontornável, mas a segurança dos mais novos não poderá ser. O controlo parental de conteúdos não é apenas uma medida de limitação de acesso, mas sim de segurança ativa.

Nas últimas semanas os meios de comunicação têm sido invadidos com temas relacionados com a segurança dos mais novos e o uso de tecnologia. Entre os benefícios e malefícios da tecnologia, a proibição dos telemóveis em contexto escolar e os conteúdos partilhados online, o tema da segurança dos menores online é uma constante.

As recomendações dos especialistas são de que as crianças só devem utilizar um telemóvel depois dos 10 anos de idade, mas em Portugal, o relatório “Portugal a brincar” revelou que 39,3% das crianças nesta faixa etária já têm um telemóvel ou um tablet próprio. Ora, as crianças e jovens são bombardeados diariamente com conteúdos online para os quais é difícil desenvolver uma estratégia de controlo adequada. Proibir o acesso à tecnologia seria uma postura simplificada, mas numa sociedade cada vez mais tecnológica, a exclusão digital pode ser também um problema, criando algumas situações de bullying que afectam a saúde mental dos menores.

Focada na saúde mental e no desenvolvimento infantil, a SaveFamily, provedor de relógios inteligentes com inteligência artificial para crianças, propõe por um lado a introdução da tecnologia no quotidiano das crianças de forma simples e faseada, além de uma sensibilização dos mais novos para os conteúdos online, controlando de acordo com a idade ao acesso a diferentes tópicos na internet.

“Consideramos que a simples proibição ou isolamento dos pequenos no acesso à tecnologia pode não ser o mais adequado. Podemos, sim, adiar a introdução de alguns equipamentos e acesso a alguns conteúdos, com medidas preventivas e pró-ativas, como sejam o uso de relógios inteligentes com acesso controlado à internet, ou com software nos equipamentos com controlo parental”, comenta Jorge Álvarez, CEO da SaveFamily.

Por um lado, existem no mercado equipamentos, como são os relógios inteligentes, com funcionalidades que se adequam à idade do utilizador. Se por um lado, a possibilidade de efetuar e receber chamadas, utilizar tecnologia de comunicação como o whatsapp, ou modo aula, que bloqueia o uso de telemóvel em período escolar, são transversais aos mais novos, estando disponível em equipamentos direcionados logo aos 4 anos de idade, o acesso à internet e à inteligência artificial, serão mais adequados a crianças e jovens mais velhos, dos 8/9 anos ou mais. Assim, com equipamentos que se vão adequando à idade da criança será possível introduzir aos poucos o uso de tecnologia, sem proibir o seu uso e, ao mesmo tempo, sem que estes sejam excluídos social e digitalmente.

Com o seu desenvolvimento, e com a maior utilização da internet, o controlo parental ativo torna-se, pois, uma ferramenta essencial para o desenvolvimento dos mais novos, mantendo-os seguros online e sensíveis a alguns conteúdos, como são a violência ou o discurso de ódio.

Desde controlar o número de horas online, as páginas a que os mais novos podem ter acesso, ou até a conteúdos e tópicos específicos são algumas das medidas que os pais podem e devem tomar para manter os seus filhos seguros no uso e relação com a tecnologia.

O impacto da tecnologia e conteúdos são fundamentais no desenvolvimento dos mais novos, mas o seu uso excessivo pode ser bastante prejudicial. A solução para esta problemática passará, necessariamente, por uma acção de controlo parental activa, que não apenas limite o acesso à tecnologia, em determinadas circunstâncias, mas também que os sensibilize e eduque para os potenciais e problemas do uso da tecnologia.

Manter as crianças e jovens seguros online, passa por estratégias ativas conjugadas que vão mais além da simples proibição e limitação de uso ou acesso à tecnologia.

A SaveFamily, não apenas desenvolve relógios inteligentes que fomentam o atraso na introdução de equipamentos como são os telemóveis no quotidiano dos mais novos, como também disponibiliza ferramentas de controlo parental de acesso a conteúdos, aproximando-se de uma perspectiva integrada de segurança dos mais novos e desenvolvimento equilibrado da relação com a tecnologia e na sua relação com os pares.

Newsline - Agência de Comunicação. Inês Fernandes