A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), no âmbito do Plano de Acção Operacional para a Criminalidade Ambiental da EUROPOL, com a colaboração da Direcção-geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), desenvolveu no mês de Outubro a Operação “Illegal Livestock Farming”, que visou combater as práticas ilegais associadas aos animais com estatuto pecuário destinado ao consumo humano, bem como garantir o bem-estar animal ao longo de toda as fases de produção.
A acção policial centrou-se em explorações pecuárias, entrepostos e centros de agrupamento, que desenvolvem a criação de animais de espécies pecuárias, a correcta identificação animal, de acordo com o Sistema Nacional de Informação e Registo Animal (SNIRA).
No decorrer da operação foram efectuadas 307 acções de fiscalização dirigidas especificamente a criadores e foram fiscalizados 34 veículos, tendo sido levantados 97 autos de contraordenação e registado um crime de falsificação de notação técnica, por falsificação dos carimbos colocados nos ovos, e apreendidos 16 354 animais de criação, entre os quais galinhas, bovinos, caprinos, ovinos e suínos.
Como resultado da acção policial, destaca-se o encerramento de uma exploração que produzia ovos para o mercado nacional.
A operação contou com o empenhamento de 518 militares do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA).
A acção da GNR está alinhada com a decisão política da Comissão Europeia, que estabelece a segurança alimentar como prioridade e define, entre outros objectivos, implementar e melhorar o bem-estar dos animais pecuários, desde a sua criação para produção alimentar até à regulação dos movimentos, tanto em Território Nacional (TN) quanto em ligações internacionais.
(Fonte: GC da GNR)
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